Por Murilo Bássora
ÍNDICE
Ao fazer suas aplicações, é recomendável observar como funciona o resgate de investimento. É ele que informa a liquidez do fundo, ou seja, a facilidade de transformar cotas em dinheiro. Saber as regras para o resgate e o prazo para que o dinheiro fique disponível na sua conta previne situações desagradáveis, como rendimentos menores do que o esperado.
Dessa forma, vamos mostrar a seguir como funciona a aplicação em fundos, o resgate de investimento e a definição de conceitos importantes para que você não perca dinheiro. Acompanhe.
Como funcionam as aplicações em fundos?
Quando você aplica em um fundo de investimento, está, na verdade, comprando cotas, que são uma fração do valor total do patrimônio daquele fundo. Para facilitar o entendimento, imagine que você mora em um edifício e paga o aluguel de um apartamento. Nas aplicações, o edifício é o fundo e o apartamento é a cota.
O valor da cota é atualizado todos os dias conforme a rentabilidade do fundo, resultando na valorização ou desvalorização da carteira. Por exemplo, suponha que você adquiriu 200 cotas de um fundo por R$ 2.000, ou seja, cada uma custou R$ 10. Se no dia seguinte a cota estiver valendo R$ 10,1, seu investimento rendeu 1% nesse período.
E os resgates de investimento?
Cada fundo tem uma regra de resgate e conhecê-la é essencial para evitar sobressaltos. Imagine que você aplicou dinheiro em um fundo com o objetivo de expandir seus negócios. Na hora de pagar os fornecedores, pede o resgate do investimento e então descobre que vai levar 29 dias úteis para o dinheiro entrar na sua conta?
Além disso, alguns fundos exigem que o dinheiro fique aplicado por um determinado período mínimo ou cobram a chamada taxa de saída, isto é, um percentual sobre o valor investido caso o resgate seja solicitado antes de um determinado prazo. Todas essas informações podem ser obtidas nos documentos do próprio fundo, como o prospecto e o regulamento.
Quais conceitos eu preciso conhecer?
Quando você começar a aplicar em fundos, vai se deparar com termos técnicos que influenciam todos os estágios de um investimento. Conheça a seguir os principais e mais comuns.
Prazo de cotização
O prazo de cotização é o tempo que um fundo leva para transformar dinheiro em cotas, considerando a data em que a aplicação foi realizada, ou o tempo de conversão das cotas em dinheiro, a partir da data de solicitação de resgate.
Prazo de liquidação
Quando você solicita um resgate, após a cotização, há um prazo para que o dinheiro seja transferido para a sua conta. Esse tempo é chamado de prazo de liquidação.
Prazo de resgate
O prazo de resgate é a soma do tempo de cotização com o prazo de liquidação, ou seja, é o período decorrido desde que o seu pedido de resgate de rendimentos foi feito até o momento de o dinheiro cair na sua conta.
D+n
D+n é a maneira que o mercado financeiro utiliza para medir os prazos de cotização, liquidação e resgate. A letra D corresponde ao dia útil em que foi feita uma operação, que pode ser o seu pedido de resgate de investimento, por exemplo.
A letra n representa os dias úteis ou corridos a partir da data de solicitação. Esse número pode variar, mas fiquei tranquilo, pois o material de cada fundo de investimento especifica o prazo e se a contagem será em dias corridos ou úteis.
Então, se um fundo tem prazo de liquidação em D+1 dia útil, isso significa que o dinheiro somente estará disponível na sua conta no dia útil seguinte à solicitação.
Normalmente, os fundos de renda fixa têm prazo de cotização e liquidação mais curtos do que outras modalidades, geralmente em D+1 ou até mesmo D+0. Nesse caso, você vai receber o seu dinheiro no mesmo dia em que solicitar o resgate.
Agora você já sabe que, ao fazer uma aplicação, deve ter uma estratégia e planejar o resgate de investimento. Caso contrário, pode perder rendimentos por não conhecer os prazos ou por não pode esperar.
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