Por Murilo Bássora
ÍNDICE
Considerada a taxa básica da economia, a Selic regula vários juros do mercado e consegue modular a inflação conforme a flutuação de seus valores. Ela é ajustada pelo Comitê da Política Monetária (Copom), que se reúne oito vezes por ano para decidir qual será o novo valor da taxa Selic.
Em suas últimas reuniões, o comitê reduziu a taxa em 0,5%. Na reunião de julho a taxa foi de 6,5% ao ano para 6,0%. Após outras reuniões, taxa Selic hoje está em 5 % ao ano, depois da redução feita em outubro, quando o índice foi de 5,5% para 5% ao ano.
Impacto da queda da Selic na Economia Brasileira
A taxa ajuda a regular a inflação do país, que é medida através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se a inflação estiver em alta, o Copom decide aumentar a Selic, dessa forma o consumo médio da população reduz, fazendo com que os preços sejam forçados a abaixar.
No entanto, quando a inflação está baixa, é feita a medida contrária. O Copom diminui a taxa Selic, fazendo com que outros juros caiam, isso estimula o consumo e aquece a economia. Com a taxa baixa, as linhas de crédito, especialmente o financiamento, ficam mais atrativos para os consumidores.
Impacto da queda da SELIC nos Investimentos
A taxa Selic é uma base para a principal taxa de comparação de investimentos em renda fixa: o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A maioria dos títulos de renda fixa, tais como CDB, LCA/LCI, e Tesouro Direto, acaba flutuando com a tabela Selic, tendo como exceção apenas os ativos pré-fixados do Tesouro Direto.
Os títulos pré-fixados são atrelados a uma taxa de retorno específica, que é independente da taxa Selic. Com essa modalidade é possível estimar de forma mais precisa o retorno do investimento.
A flutuação dos títulos conforme a taxa Selic faz alguns investidores preferirem migrar para ações na bolsa de valores quando ela cai, pois os ativos de bancos e do próprio governo passam a render menos. Quando a taxa aumenta, o fluxo oposto pode acontecer e alguns investidores podem escolher outras aplicações.
De qualquer forma, investir na bolsa é mais arriscado e requer cautela e um bom aconselhamento, especialmente para aqueles que estão iniciando no mercado de capitais.
E os investimentos na Nexoos? Como são impactados pela queda da SELIC?
A Nexoos é uma excelente alternativa para o cenário atual, pois apesar de possuir um risco maior que os investimentos em renda fixa, esses riscos são muito mais controlados e contornáveis do que a volatilidade da Bolsa de Valores.
Além disso, na Nexoos, todos os investimentos possuem taxas de retorno pré-fixadas, de uma forma similar aos títulos do Governo, sendo protegidos da volatilidade da Selic no curto e médio prazo. Com os investimentos da Nexoos é possível ter uma estimativa do retorno esperado.
Veja abaixo uma comparação básica do investimento na Nexoos com os principais títulos de renda fixa:
Comparação da rentabilidade de um investimento de R$10.000(1)
O que acontece é que as taxas de juros dos empréstimos na Nexoos são tabeladas. Cada rating de risco possui uma taxa associada. Quanto maior for o risco associado à empresa solicitante, maior será a taxa de juros do empréstimo e o retorno dos seus investidores.
Eventualmente, se a SELIC continuar a cair nos próximos 2 anos, os bancos serão forçados a baixar suas taxas de juros de empréstimo, o que teoricamente forçaria a Nexoos a rever sua tabela e diminuir as taxas de juros de cada rating. Todavia as taxas de juros da Nexoos já são em média 50% mais baratas que os bancos tradicionais, então o cenário de revisão das taxas é improvável.
Para o investidor Nexoos, sempre vale a taxa pré-fixada de cada investimento. Quando você investe em uma empresa através da plataforma, você já sabe de antemão qual será a taxa de rendimento durante todo o investimento. Faça chuva ou faça sol, caia SELIC ou suba SELIC, seu retorno na Nexoos será o mesmo acordado no início do investimento.
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