Por Murilo Bássora
ÍNDICE
O investimento a longo prazo é a opção mais assertiva para quem busca realizar planos ambiciosos no futuro. Quando falamos em longo prazo, nos referimos a períodos a partir de cinco anos. Dessa forma, é possível ter rendimentos maiores.
Você provavelmente se imagina em algum lugar daqui há dez anos, certo? Com algumas conquistas e um certo nível de qualidade de vida. Para atingir tudo isso, é preciso ter um planejamento financeiro com aplicações variadas. Assim, você diminui os riscos e maximiza os resultados.
A aplicação a longo prazo pode ser feita por meio de diferentes modalidades, desde as mais conservadoras até as agressivas. Em geral, essa é uma forma mais segura de garantir os rendimentos, mas é preciso paciência e disciplina para gerar os resultados esperados.
Por que aplicar a longo prazo?
Quando falamos em investimento a longo prazo também estamos nos referindo à realização de sonhos. Estabelecer metas e um período para alcançá-las e é uma maneira de tirar as ideias do papel.
O investimento a longo prazo pode ser definido para comprar um carro ou imóvel próprio. Outra opção é aumentar a sua renda de forma a conquistar a liberdade financeira.
Apesar de exigir disciplina, os investimentos e ações a longo prazo têm um aspecto poderoso chamado juros compostos. Isso acontece quando um juros incide sobre outro, aumentando consideravelmente os seus rendimentos.
Conheça as opções de investimentos
Qual o melhor investimento a longo prazo? Para responder a essa questão, muitas variáveis precisam ser consideradas, como o tempo de investimento, sua meta e o quanto você tem para iniciar esse processo. Separamos algumas alternativas interessantes para o longo prazo.
Tesouro Direto IPCA
Quem busca uma alternativa para a poupança encontra no Tesouro Direto uma boa opção. É fácil investir nessa modalidade, já que tudo pode ser feito pela internet e é possível começar sem com valores baixos, como 30 reais.
Esse é um programa que nasceu da parceria entre o Tesouro Nacional e a Bolsa de Valores. Dessa forma, é possível que pessoas físicas comprem títulos públicos federais com rentabilidades diferentes. O IPCA é uma boa opção para quem busca um investimento a longo prazo Tesouro Direto.
Ele é híbrido, ou seja, além de render de acordo com o indicador da inflação, também tem uma taxa fixa. Com isso, quem compra o título tem a possibilidade de ganhar sempre acima da inflação, mesmo que ela sofra grandes variações ao longo do tempo em que o dinheiro estiver aplicado.
CDB
Outra opção para quem quer sair da poupança para ter maior rentabilidade é o CDB (Certificado de Depósito Bancário). Existem duas modalidades, sendo que o prefixado tem juro anual definido. Dessa forma, você sabe exatamente o seu rendimento total.
Já o pós-fixado está atrelado ao CDI, e as perspectivas econômicas e a meta Selic irão influenciar na valorização. Para saber se o CDB vale a pena, é importante analisar a porcentagem dos juros básicos ao ano e os custos que envolvem esse título no banco ou na corretora.
Em geral, não há taxas de administração, mas uma cobrança é feita no Imposto de Renda sobre a valorização do capital — e não sobre o valor total da aplicação.
Fundos de investimentos
Existem diversos tipos de fundos, podendo ser de ações, renda fixa ou multimercados e fundos de investimentos imobiliários. Na hora de escolher a modalidade, verifique os custos envolvidos, como o Imposto de Renda, come-cotas, taxas de administração e de performance.
Nesse formato, os investidores têm acesso ao conhecimento de um gestor, que é o responsável por alocar as renda dos cotistas. Entre os fundos de longo prazo, o de renda fixa conta com uma estrutura semelhante a uma cesta de aplicações. Por isso, analise as opções que combinam com o seu perfil de investidor.
Os fundos de renda variável são uma escolha assertiva para quem quer dar os primeiros passos em novos cenários de aplicações e quer experimentar algo mais agressivo.
Esse é um mercado mais dinâmico, onde o gestor do fundo irá escolher as ações para aplicar o seu dinheiro. Não há garantias de que não haverá perdas de dinheiro, mas as grandes chances de aumentar o seu rendimento tornam essa modalidade de investimento a longo prazo muito interessante.
LCI e LCA
É comum mencionar a LCI (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCA (Letra de Crédito Imobiliário) conjuntamente porque elas apresentam características semelhantes. Os dois ativos têm rendimento atrelado ao CDI, não cobram taxa de administração e — essa é uma grande vantagem — são isentos no Imposto de Renda.
Nesse caso, o investimento inicial começa com um valor mais alto se comparado ao Tesouro Direto, por exemplo. Em geral, eles variam de 10 a 25 mil reais e, em muitos casos, há um período de carência que deve ser avaliado antes de você optar por essa modalidade.
Ações
Quando falamos nessa modalidade, é comum imaginar aquele cenário de filme onde ativos são comprados e vendidos diariamente na Bolsa de Valores. No entanto, também existem ações para longo prazo na Bolsa.
Elas são papéis que representam pequenas parcelas de uma empresa com capital aberto, então, é como se você se tornasse sócio desses empreendimentos. Dependendo da ação, você pode, inclusive, ter direito a dividendos.
Funciona da seguinte forma: se muitos investidores estão comprando uma determinada ação, ela é valorizada. Agora, se ela está sendo vendida, é desvalorizada. A movimentação e oscilação estão diretamente relacionadas com o interesse dos investidores.
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Qual o melhor investimento a longo prazo? Isso depende do seu perfil de investidor. Além das alternativas que abordamos, você também pode oferecer empréstimos para empresas e receber mês a mês uma parte do valor com juros. A Nexoos conecta empreendimentos e investidores, facilitando essa logística.
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