Por Murilo Bássora
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A diversificação da carteira de investimentos é essencial para garantir uma boa rentabilidade e maior segurança ao capital que foi investido. Ela se resume em aplicar dinheiro em diferentes investimentos, como fundos de renda fixa, ações ou poupança, por exemplo.
Você sabe por que é preciso aplicar em diversos investimentos ao invés de deixar todo o seu dinheiro em apenas uma aplicação? Para explicar melhor esse conceito, abordaremos o risco-retorno.
O que é o risco-retorno?
No mercado financeiro, o risco e o retorno dos investimentos andam de mãos dadas. Basta pensar o seguinte: a poupança é um investimento de risco baixo, com retorno também baixo.
As bolsas de valores são investimentos de risco alto — visto que não é possível prever com certeza como o mercado irá se comportar —, mas as chances de retorno são proporcionalmente maiores. Da mesma forma que uma ação pode desvalorizar 60% de um dia para o outro, ela também pode valorizar o mesmo tanto no período.
A relação entre risco e retorno pode ser representada de uma forma simples: quanto maior o risco, maior o retorno. Isso acontece porque quanto menos arriscada for uma aplicação, mais pessoas irão querer investir nela, fazendo com que o retorno seja diluído pelo número de participantes, diminuindo-o.
Como isso afeta a diversificação da minha carteira de investimentos?
A diversificação da carteira de investimentos serve para diluir sua exposição ao risco e, ao mesmo tempo, aproveitar oportunidades de ganhos variados. Supondo que todo o seu dinheiro esteja investido em uma única empresa, caso ela seja exposta em um escândalo fiscal e perca muito valor da noite para o dia, você perderá todo o investimento feito, devido à desvalorização do ativo.
Agora, se ao investir você dividiu o aporte entre fundos imobiliários, títulos do governo e bolsa de valores, optando por empresas bem consolidadas, por exemplo, suas chances de amargar prejuízos são menores. Neste caso, seu capital foi pulverizado e o portfólio da sua carteira de investimentos é mais amplo.
Como diversificar?
A sua carteira de investimentos ideal deverá contar com investimentos de riscos variados, seguindo uma proporção para cada aplicação conforme o seu perfil.
Para os investidores experientes, a sugestão de carteira de investimento é uma proporção maior em investimentos de risco alto e médio, que podem seguir as porcentagens de 40% em risco baixo, mais 40% em risco médio e 20% no alto.
Iniciantes devem focar a maior parte dos seus ativos em investimentos de risco baixo, sendo que uma boa proporção nesse caso respeitaria os seguintes números: 70% risco baixo, 20% risco médio e 10% risco alto.
Após definir a proporção de risco, você terá mais controle da carteira de investimentos e poderá selecionar melhor os ativos disponíveis no mercado. O ideal é que eles representem alguns setores da economia, como ações, mercado imobiliário ou juros pós-fixados, por exemplo.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma aplicação de renda fixa que rende de acordo com a variação da taxa Selic — a taxa básica de juros. O emissor desse título é o próprio governo. Por causa disso, o risco de crédito (risco do emissor não honrar o pagamento) é bem baixo, fazendo desse um investimento bem seguro.
CDB
Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um empréstimo do seu dinheiro ao banco, que te trará como rendimento os valores de juros desse empréstimo. Na maioria dos casos, os juros são pós-fixados, ou seja, não dá para prever qual será o seu rendimento, pois este poderá variar de acordo com uma taxa.
Nesse caso, trata-se da taxa CDI, a taxa de Certificado de Depósito Interfinanceiro. Ela é calculada a partir da média de todas as taxas de juros dos empréstimos realizados entre os bancos ao longo do dia.
Bolsa de valores
O investimento em ações é um dos mais comuns e um dos que possui maiores chances de proporcionar um retorno alto. O valor das ações oscila de acordo com o mercado e é preciso acompanhá-lo de perto para saber quais ações deverão compor sua carteira.
P2P Lending
O mercado financeiro deve passar por inovações disruptivas, sendo a grande maioria delas promovida pelas FinTechs — startups tecnológicas que simplificam e otimizam áreas do mercado financeiro.
Uma dessas inovações é o Peer-to-Peer lending, um tipo de empréstimo coletivo no qual investidores e empresas são conectados através de uma plataforma digital para fomentar o crescimento das companhias. No Brasil, ainda são poucas as opções de investimentos em P2P lending, sendo umas delas a Nexoos.
Diversificar é preciso
Ao diversificar sua carteira de investimentos, você maximizará o seu retorno e estará menos sujeito a perdas, protegendo o seu capital das variações de taxas e da bolsa. E você, já possui uma carteira diversificada? Caso ainda não possua, conheça as nossas soluções!
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