Investimentos8 de fevereiro de 2022 Tempo de Leitura: 4 minutos

Como o risco e retorno afeta o planejamento dos investimentos?

Por Murilo Bássora

risco e retorno

ÍNDICE

Fazer o dinheiro render é essencial para manter as contas em dia e ter uma melhor qualidade de vida. Nessa premissa, muitas pessoas começam a investir e logo se deparam com os termos risco e retorno sem saber ao certo o que eles significam ou como afetam os investimentos.  

As definições de risco e retorno são bem simples. Esses conceitos resumem quais são as chances de alguém perder dinheiro em uma aplicação e quanto o dinheiro investido nesta aplicação poderá ou não render.

Antes de investir qualquer quantia em uma aplicação, é preciso dominar esse conceito. 

Além de compreender como eles funcionam na prática, é essencial entender melhor como se dá a relação risco x retorno na hora de investir. O que é risco e retorno no mundo financeiro? Descubra no artigo que preparamos para você!

 

 

O que é risco e retorno? 

Se você busca ter sucesso em seus investimentos, encontrar a proporção ideal entre risco e retorno é essencial. Afinal, quem deseja ter maiores retornos, precisa se arriscar. 

Mas isso não significa, colocar todo o seu dinheiro em investimentos de alto risco sem uma análise ou estratégia. O investidor que aceita correr riscos sabe que pode perder certa quantia, porém, tem mais certeza ainda dos ganhos que podem ser obtidos. 

Por isso, explicamos melhor os conceitos de risco e retorno para que você possa tornar o equilíbrio, a palavra-chave quando o assunto é a sua carteira de investimentos. 

 

Quais são os Riscos envolvidos nos investimentos?

O risco é a probabilidade de perder dinheiro ao investir em uma modalidade ou título. 

Investimentos como o tesouro direto — cujos títulos são lastreados e garantidos pelo governo — CDBs, LCI, LCA  são mais seguros, pois não estão tão sujeitos a variações externas de mercado.

Já o risco da Bolsa de Valores é considerado médio-alto, pois não há como prever o comportamento do mercado e como as empresas serão afetadas. 

Uma empresa que ganhou um prêmio internacional vai se valorizar, melhorando o rendimento de suas ações, por exemplo. 

Uma companhia denunciada em escândalos fiscais, como a Operação Lava Jato, terá sua reputação afetada. Esse momento impacta de forma negativa suas ações e, por consequência, o rendimento dos investidores. 

 

Retorno sobre investimento: como aumentar?

Quanto maior for o risco, maior será o retorno e vice-versa. Isso acontece por alguns motivos, como as taxas às quais aquele investimento está atrelado — que regulam quanto aquela aplicação vai render — e também ao número de pessoas que participam daquele investimento. 

No caso dos títulos públicos, as taxas de retorno não são altas, pois seu retorno é atrelado à taxa Selic, que se mantém estável. 

O número de participantes também influencia, pois quanto mais pessoas investem em aplicações menos arriscadas, mais diluído será o lucro entre os participantes.

No caso de algumas aplicações de alto risco, o que acontece é o oposto: quanto menos pessoas investindo, menor será a repartição, aumentando o retorno esperado

No entanto, não é só isso que determina o alto rendimento desses investimentos. Dentre outros fatores, as taxas de correção também influenciam. 

Ao contrário, dos títulos públicos ou da poupança, cujas taxas de correção são pequenas, a medida tomada para proteger o retorno nos investimentos de alto risco é a vinculação com taxas mais altas, que garantem um retorno maior caso ocorram variações bruscas no futuro. 

 

Como diluir o risco e aumentar o retorno nos investimentos? 

A diversificação de portfólio é essencial para que risco e retorno compensem um ao outro.  A diversificação dos investimentos consiste em distribuir o seu dinheiro entre múltiplos ativos, com o objetivo de reduzir riscos e aumentar as chances de bons resultados.

Com a diversidade de aplicações, você estará menos exposto a variações negativas, visto que até investimentos tidos como seguros possuem algum tipo de risco

É indicado que o investidor adeque sua carteira de investimentos conforme o seu perfil: conservador, moderado ou arrojado. 

Para os conservadores, recomenda-se que a carteira seja composta em sua maioria por aplicações com menor risco e apenas uma pequena parte por investimentos mais perigosos como a bolsa de valores ou outras modalidades, como o Peer-to-Peer Lending.

Para os investidores com perfil moderado o portfólio mais aconselhado é o misto, que aporta recursos em investimentos tradicionais, de médio-alto risco e de altíssimo risco. Ainda assim, é adequado acompanhar as variações de mercado e se aconselhar com consultores, caso precise. 

No caso daqueles investidores que já são experientes e contam com anos de mercado, é comum que o portfólio seja composto em sua maioria por ações de alto risco, cujo retorno é maior. Uma parte menor de sua carteira de investimentos irá para os mais tradicionais. 

É importante ressaltar que, quando for investir dinheiro, procurar opções disruptivas e inovadoras é sempre interessante, já que muitas delas são ótimas alternativas ao mercado tradicional e podem ser diferenciais para aqueles que procuram compensar risco e retorno

 

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O P2P é uma modalidade alternativa para os investidores aplicarem o seu dinheiro. Esse modelo de aplicação permite que empresas consigam fazer empréstimos diretamente de pessoas físicas e jurídicas. 

O diferencial é que o pagamento é feito a juros menores, se comparado aos praticados pelas instituições financeiras tradicionais. Ou seja, o investidor arca com menores encargos. Não há taxa de administração, por exemplo, comum em algumas aplicações. 

Assim, o retorno esperado para o investidor acaba sendo maior. Na Nexoos, quem investe em peer-to-peer pode ter retornos de até 60% ao ano, ou seja, rendimentos superiores a aplicações como CDB e Tesouro Direto.

Nessa modalidade o risco é alto, pois o rendimento depende do pagamento das parcelas por parte do empresário que solicitou o aporte. Ainda assim, a taxa cobrada das empresas é justa e possibilita ao investidor ter um retorno superior à praticada pelo mercado.  

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Murilo Bássora

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