Por Murilo Bássora
ÍNDICE
Fazer o dinheiro render é essencial para manter as contas em dia e ter uma melhor qualidade de vida. Nessa premissa, muitas pessoas começam a investir e logo se deparam com os termos risco e retorno sem saber ao certo o que eles significam ou como afetam os investimentos.
As definições de risco e retorno são bem simples. Esses conceitos resumem quais são as chances de alguém perder dinheiro em uma aplicação e quanto o dinheiro investido nesta aplicação poderá ou não render.
Antes de investir qualquer quantia em uma aplicação, é preciso dominar esse conceito.
Além de compreender como eles funcionam na prática, é essencial entender melhor como se dá a relação risco x retorno na hora de investir. O que é risco e retorno no mundo financeiro? Descubra no artigo que preparamos para você!
O que é risco e retorno?
Se você busca ter sucesso em seus investimentos, encontrar a proporção ideal entre risco e retorno é essencial. Afinal, quem deseja ter maiores retornos, precisa se arriscar.
Mas isso não significa, colocar todo o seu dinheiro em investimentos de alto risco sem uma análise ou estratégia. O investidor que aceita correr riscos sabe que pode perder certa quantia, porém, tem mais certeza ainda dos ganhos que podem ser obtidos.
Por isso, explicamos melhor os conceitos de risco e retorno para que você possa tornar o equilíbrio, a palavra-chave quando o assunto é a sua carteira de investimentos.
Quais são os Riscos envolvidos nos investimentos?
O risco é a probabilidade de perder dinheiro ao investir em uma modalidade ou título.
Investimentos como o tesouro direto — cujos títulos são lastreados e garantidos pelo governo — CDBs, LCI, LCA são mais seguros, pois não estão tão sujeitos a variações externas de mercado.
Já o risco da Bolsa de Valores é considerado médio-alto, pois não há como prever o comportamento do mercado e como as empresas serão afetadas.
Uma empresa que ganhou um prêmio internacional vai se valorizar, melhorando o rendimento de suas ações, por exemplo.
Uma companhia denunciada em escândalos fiscais, como a Operação Lava Jato, terá sua reputação afetada. Esse momento impacta de forma negativa suas ações e, por consequência, o rendimento dos investidores.
Retorno sobre investimento: como aumentar?
Quanto maior for o risco, maior será o retorno e vice-versa. Isso acontece por alguns motivos, como as taxas às quais aquele investimento está atrelado — que regulam quanto aquela aplicação vai render — e também ao número de pessoas que participam daquele investimento.
No caso dos títulos públicos, as taxas de retorno não são altas, pois seu retorno é atrelado à taxa Selic, que se mantém estável.
O número de participantes também influencia, pois quanto mais pessoas investem em aplicações menos arriscadas, mais diluído será o lucro entre os participantes.
No caso de algumas aplicações de alto risco, o que acontece é o oposto: quanto menos pessoas investindo, menor será a repartição, aumentando o retorno esperado.
No entanto, não é só isso que determina o alto rendimento desses investimentos. Dentre outros fatores, as taxas de correção também influenciam.
Ao contrário, dos títulos públicos ou da poupança, cujas taxas de correção são pequenas, a medida tomada para proteger o retorno nos investimentos de alto risco é a vinculação com taxas mais altas, que garantem um retorno maior caso ocorram variações bruscas no futuro.
Como diluir o risco e aumentar o retorno nos investimentos?
A diversificação de portfólio é essencial para que risco e retorno compensem um ao outro. A diversificação dos investimentos consiste em distribuir o seu dinheiro entre múltiplos ativos, com o objetivo de reduzir riscos e aumentar as chances de bons resultados.
Com a diversidade de aplicações, você estará menos exposto a variações negativas, visto que até investimentos tidos como seguros possuem algum tipo de risco
É indicado que o investidor adeque sua carteira de investimentos conforme o seu perfil: conservador, moderado ou arrojado.
Para os conservadores, recomenda-se que a carteira seja composta em sua maioria por aplicações com menor risco e apenas uma pequena parte por investimentos mais perigosos como a bolsa de valores ou outras modalidades, como o Peer-to-Peer Lending.
Para os investidores com perfil moderado o portfólio mais aconselhado é o misto, que aporta recursos em investimentos tradicionais, de médio-alto risco e de altíssimo risco. Ainda assim, é adequado acompanhar as variações de mercado e se aconselhar com consultores, caso precise.
No caso daqueles investidores que já são experientes e contam com anos de mercado, é comum que o portfólio seja composto em sua maioria por ações de alto risco, cujo retorno é maior. Uma parte menor de sua carteira de investimentos irá para os mais tradicionais.
É importante ressaltar que, quando for investir dinheiro, procurar opções disruptivas e inovadoras é sempre interessante, já que muitas delas são ótimas alternativas ao mercado tradicional e podem ser diferenciais para aqueles que procuram compensar risco e retorno.
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Se você se interessou pelas opções com maior retorno e quer saber mais sobre isso, conheça o Peer-to-Peer Lending.
O P2P é uma modalidade alternativa para os investidores aplicarem o seu dinheiro. Esse modelo de aplicação permite que empresas consigam fazer empréstimos diretamente de pessoas físicas e jurídicas.
O diferencial é que o pagamento é feito a juros menores, se comparado aos praticados pelas instituições financeiras tradicionais. Ou seja, o investidor arca com menores encargos. Não há taxa de administração, por exemplo, comum em algumas aplicações.
Assim, o retorno esperado para o investidor acaba sendo maior. Na Nexoos, quem investe em peer-to-peer pode ter retornos de até 60% ao ano, ou seja, rendimentos superiores a aplicações como CDB e Tesouro Direto.
Nessa modalidade o risco é alto, pois o rendimento depende do pagamento das parcelas por parte do empresário que solicitou o aporte. Ainda assim, a taxa cobrada das empresas é justa e possibilita ao investidor ter um retorno superior à praticada pelo mercado.
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