Por Murilo Bássora
ÍNDICE
Se você quer ser dono do próprio negócio, provavelmente está acompanhando o noticiário econômico. Muito se fala que o país vive tempos de crise e talvez seja difícil manter o otimismo necessário para empreender.
Pois se grande parte das empresas e famílias enfrenta dificuldades, o cenário de queda no faturamento requer inovação para reduzir os custos. No entanto, sempre que existem problemas a resolver, daí surgem boas oportunidades de negócios.
E se você estiver atento a elas, também vai encontrar um mercado ávido por soluções criativas que ajudem a aprimorar a gestão dos recursos. Um contexto muito favorável para atrair o interesse de novos clientes e consolidar sua proposta de valor.
Para ajudá-lo nesta etapa, selecionamos aqui 8 negócios que estão faturando alto em tempos de crise. Ao ter em mãos informações sobre cada um deles, você também vai identificar as características que são determinantes para o seu sucesso. Por isso leia esse artigo até o fim e esclareça suas dúvidas!
Alternativas para empreender em tempos de crise
Antes de investir, você deve fazer alguns questionamentos importantes:
- Você quer trabalhar em um modelo próprio ou seguir uma receita de sucesso?
- Tem conhecimento e perfil para lidar com novas tecnologias?
- Domina técnicas de vendas e negociação?
- É bom para lidar com números e burocracia?
- Sabe liderar equipes e conciliar pontos de vista?
Você não precisa ser especialista em todas estas habilidades. Mas ao avaliar cada questão, vai conhecer melhor seu perfil e será mais fácil escolher o caminho onde terá maior facilidade de se destacar entre os concorrentes.
Veja agora 8 negócios de sucesso e identifique qual está mais alinhado a seu perfil:
1 – Microfranquia
Para quem vai empreender pela primeira vez, optar por um modelo de negócio que já foi testado com sucesso no mercado é uma escolha sensata. Especialmente se além de menos arriscado, também tiver baixo investimento inicial e baixos custos operacionais.
Tais atrativos fazem o setor de microfranquias ser um dos que mais cresce no país atualmente. Com altas taxas de desemprego e a dificuldade de encontrar uma nova vaga, muitos encontraram aí a solução para prosperar.
Em alguns casos, famílias inteiras abraçaram o negócio, representando também uma grande mudança no estilo de vida. Trocar o ambiente formal do escritório ou indústria pela convivência direta com o público tem sido uma experiência muito agradável para diversos investidores.
Melhor ainda é saber que nessa modalidade de empreendimento, a taxa de falência nos três primeiros anos é de pouco mais de 3%, enquanto as franquias tradicionais possuem um índice de 25%. Um risco consideravelmente menor.
2 – Automação de empresas
A grande incidência de tributos na folha de pagamento torna o custo da mão de obra um fardo pesado para muitas empresas. E o avanço da tecnologia trouxe soluções inovadoras para automatizar processos e reduzir a necessidade de funcionários.
Por outro lado, essa necessidade do mercado abre caminho para negócios que fornecem estrutura de TI ou softwares de gestão que colaborem na melhoraria da qualidade.
Para atuar nesse ramo, será preciso formar uma equipe altamente especializada e desenvolver boa articulação comercial. Aceita o desafio?
3 – Agência de marketing digital
A crise econômica pode ser transitória, mas a mudança no perfil do consumidor é, sem dúvida, irreversível. Hoje antes de comprar, as pessoas buscam na internet informações sobre produtos e serviços. E também compartilham nas redes sociais como foi sua experiência de compra.
Além de ter custos mais elevados, ações de marketing tradicional como anunciar na TV ou fazer propaganda em outdoor têm eficácia cada vez menor.
Por outro lado, a crescente influência da internet para atrair e fidelizar clientes através de um relacionamento direto e transparente é uma das principais tendências da atualidade.
E não faz sentido para muitas empresas estruturarem departamentos internos para essa finalidade, pois implica na contratação de mão de obra especializada e custos recorrentes com treinamentos. Logo, uma agência de marketing digital tem papel decisivo para suprir esta demanda em alta no mercado.
4 – Revenda de carros usados
Se o momento é de reduzir custos, a compra de um automóvel zero quilômetro se tornou inviável para muitas famílias em tempos de crise. Além do mais, não é segredo que os valores de carros novos são consideravelmente elevados no Brasil. Dificilmente esse sonho de consumo sai da concessionária por menos de R$ 40 mil.
Mas para quem precisa se deslocar com frequência no cotidiano acaba se voltando a uma solução mais barata: a compra de carros usados. Assim, as revendas especializadas nesse segmento comemoram alta nas vendas.
Outro fator que contribui para aquecer a demanda nesse tipo de de empreendimento é a queda do poder de consumo. Muitos já não conseguem mais arcar com os custos pesados dos financiamentos de automóveis novos.
5 – Oficina mecânica
Se antes era fácil substituir um carro mais antigo quando começasse a apresentar uma sequência de problemas, a crise obriga o dono a buscar alternativas visando prolongar sua vida útil da melhor maneira possível.
Por outro lado, as pessoas também percebem a necessidade de otimizar o veículo para que ele consuma menos combustível. E como já abordamos no tópico anterior, o número de carros usados circulando aumenta. Com isso, cresce também a demanda por cuidados com prevenção e reparos.
6 – Pequenas reformas e consertos
Na década passada, o Brasil vivenciou uma grande valorização imobiliária. Mas com a queda na renda e incertezas em relação ao futuro, o mercado consumidor reduziu drasticamente seu interesse por novas unidades.
Durante a crise, as pessoas buscam soluções em vez de pensar em se mudar quando surge um problema em casa ou no apartamento. E para garantir de maneira acessível segurança e maior conforto para os lares, há muita procura por serviços como reformas e pequenos consertos de imóveis.
Em alguns casos, essas empresas também são procuradas por quem coloca o imóvel à venda e deseja valorizar para torná-lo mais atrativo.
7 – Reparo de roupas e sapatos
A queda no padrão de consumo das famílias em momentos de crise também se reflete no vestuário. Comprar um item novo deixa de ser prioridade quando se solta um botão de uma camisa ou a calça se torna folgada. O mesmo também vale para calçados com pequenos defeitos.
Essa nova realidade fez crescer a procura por reparos em roupas e sapatos. Tais serviços oferecem um custo mais baixo para garantir itens em boas condições de uso. Isso inclui o aproveitamento de peças que há tempos estavam esquecidas no guarda roupa.
8 – Alimentação de baixo custo
O carrinho do supermercado reflete com clareza o impacto da inflação no orçamento das famílias. E para quem precisa comer fora de casa, aumentou a procura por opções de baixo custo durante a crise.
O setor apresenta novidades como a entrega de comida congelada e os food trucks, que além de práticos conseguem oferecer comida de qualidade por um valor menor, já que possuem menos estrutura do que os restaurantes.
E para abastecer a dispensa de casa, as famílias recorrem a estabelecimentos que vendem por atacado. Outra inovação percebida nesse contexto são os chamados clubes de compras, onde grupos de pessoas se reúnem para adquirir os itens necessários em condições mais vantajosas.
Conclusão: ao se manter atento às novas necessidades do mercado consumidor, quem deseja empreender pode identificar novas oportunidades e faturar muito com isso.
Gostou da lista que preparamos? Quer saber mais sobre algum tópico específico ou acabou lembrando de outros modelos de negócio em tempos de crise? Deixe seu comentário!
Os comentários estão fechados.