Por Murilo Bássora
ÍNDICE
No final do ano de 2019, o Brasil registrou um aumento avassalador de startups presentes no mercado — um avanço de 207% entre os anos de 2015 e 2019. Hoje, o território brasileiro conta com mais de 12 mil empresas emergentes, que se empenham em gerar inovações tecnológicas.
Em meio a esse movimento, um novo termo apareceu com grande destaque: disrupção. Mencionado pela primeira vez em um artigo publicado pelo professor de administração de Harvard, Clayton M. Christensen.
Esse processo tem mudado a maneira de empreender, influenciando os modelos de negócio e as posições que eles ocupam no mercado. Como a Nexoos é uma empresa que visa sempre manter os seus clientes atualizados, nós elaboramos o conteúdo abaixo. Confira!
Afinal, o que é esse processo de disrupção?
O processo de disrupção é conhecido como a quebra de uma abordagem tradicional. Ou seja, no mundo empresarial, é quando uma organização altera o modo com que está acostumada a operar por um padrão inovador.
A disrupção tecnológica é o exemplo mais comum e real, que pode ser vivenciado por qualquer pessoa. Porém, para causar essa mudança, não basta ser inovador, mas precisa impactar os hábitos dos consumidores e empreendedores.
No século 21, as startups foram consideradas as principais causadoras da popularização desse processo. Agora, estar integrado às inovações tecnológicas é quase obrigatório para conseguir alcançar o auge do empreendedorismo.
Inovação disruptiva X inovação tradicional
Já ouviu falar de inovação disruptiva? E a tradicional? Estes são dois conceitos que geralmente são considerados sinônimos, mas que apresentam definições completamente diferentes.
Praticada por empresas pequenas e emergentes do mercado, a inovação disruptiva é aquela em que há a capacidade de quebrar barreiras e transformar os setores — redefinindo os nichos de atuação.
A disrupção representa uma ruptura radical, já que apresenta um conceito totalmente original aos consumidores. Empresas que adotam essa abordagem costumam chegar ao auge e ultrapassar os líderes do mercado.
Ao contrário do modelo anterior, a inovação tradicional é mais suscetível de empresas grandes e consolidadas. Porém, isso não significa que estas não busquem melhorias, mas que os seus esforços estão concentrados em aprimorar processos já existentes.
Qual o impacto da disrupção nos empreendimentos?
A adição do conceito de disrupção ao mundo empreendedor gerou vários efeitos no modo de fazer negócio — tanto negativo como positivo. Pois, quando a inovação ocorre de maneira tão abrupta, sempre há aqueles que se adaptam e aqueles que não.
As empresas disruptivas, que conseguiram fazer mudanças radicais em seus empreendimentos, conquistaram outros nichos do mercado, encontrando prosperidade nesse cenário — evolução e lucro.
Da mesma maneira, as companhias com métodos tradicionais, como a Kodak, que declarou falência em 2012, sofrem perdas imensas, que levam à dissolução do negócio.
Outro problema que deve ser mencionado é a estratégia de tornar os produtos obsoletos. A decisão das companhias de colocar prazo nos itens comercializados, levando os consumidores a comprar novos, afeta-os negativamente.
Disrupção digital: ameaça ou tendência?
Esse cenário em rede, em que todos estão conectados, tem causado grandes alterações nos modelos de empresas. Reforçando o que foi falado acima, esse processo possui duas visões quando implementado no universo empresarial — ameaça ou tendência.
A disrupção digital criou novos nichos de consumidor, mas, ao mesmo tempo, aumentou a competitividade entre os empresários, criando dois personagens no mundo dos negócios: o perdedor e o ganhador.
Isso quer dizer que, se o empreendedor não conseguir se ajustar às inovações, ele se tornará um pária em meio a essa abordagem. Já as empresas que alcançam a liderança do mercado com essas inovações e adequações são conhecidas como perturbação disruptiva.
Elas apresentam novos valores, como a inclusão da experiência do consumidor e a plataforma on-line, como meios de coleta de informações para alterar o modelo de negócio.
De acordo com um estudo realizado pela Accenture em 2018, o avanço dos números de lucratividade e da taxa de crescimento das empresas com investimentos tecnológicos e a queda do setor do turismo para a última posição demonstram como a disrupção afeta o mercado.
Conheça os efeitos da disrupção que afetam o cotidiano
Como resultado desse processo vários tipos de inovações tecnológicas foram incluídas no cotidiano da população. A inovação disruptiva tem exemplos, como o Wi-Fi e as redes sociais, que mudaram o modo de se comunicar — agora elas possuem um meio de manter uma relação mais próxima com o seu consumidor.
As plataformas de buscas, como o Google, e o armazenamento em nuvem são outros exemplos desse novo cenário que afetam diretamente o mundo empresarial. O que fez com que o mercado desenvolvesse novas estratégias, como o SEO (Search Engine Optimization) e o Net Promoter Score.
Na Nexoos você nota as consequências da inovação disruptiva!
A Nexoos é um exemplo de empresa que surgiu desse processo de disrupção, inovando o papel do investidor e do empreendedor em transações financeiras — investir e solicitar crédito.
Nós somos uma fintech especializada no modelo marketplace lending, que ajuda investidores a encontrar empresas aptas no mercado para aplicar e empreendedores em busca de uma nova modalidade de crédito. Ficou interessado? Acesse o site da Nexoos e confira as características dos nossos serviços.
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