Por Murilo Bássora
ÍNDICE
Quem acredita que conseguir crédito bancário para pessoa jurídica é uma tarefa fácil pode descobrir, da pior forma possível, que não é bem assim. É tanta burocracia que muitas pessoas chegam a acreditar, equivocadamente, que os bancos não têm interesse em conceder empréstimo para pequenas empresas.
Na realidade, o que acontece é que as instituições financeiras agem com cautela diante da alta probabilidade de inadimplência. Cabe à própria empresa tentar provar que é capaz de honrar seus compromissos.
Assim, vamos dissecar ao longo deste artigo os principais critérios utilizados pelos bancos na hora da aprovação. De quebra, vamos, ainda, apresentar ao leitor uma alternativa de crédito bem menos burocrática. Ficou interessado? Confira!
Garantias reais
A chance de aprovação de um empréstimo solicitado por uma empresa é sensivelmente maior quando damos bens em garantia. Isto é: quando incluímos no contrato propriedades da empresa, como veículos e imóveis, que responderão pela dívida em caso de inadimplemento.
Garantias pessoais
A função das garantias pessoais é basicamente a mesma das garantias reais. A diferença, nesse caso, é que em vez de acionar judicialmente a empresa com a intenção de penhorar os bens que constam no contrato, o banco aciona pessoas: os fiadores ou avalistas, que passam a ser os responsáveis pela dívida em caso de inadimplência.
Movimentação de caixa
A chance é grande de o banco solicitar documentos comprobatórios da movimentação de caixa da empresa como condição para liberar um empréstimo ou financiamento. O objetivo aqui é verificar se existe a possibilidade de a empresa pagar a dívida.
As exigências são variadas: alguns bancos aceitam extratos de movimentações bancárias enquanto outras exigem documentos assinados pelo contador da empresa, para melhor analisar a origem de cada débito ou crédito.
Plano de negócios
Algumas instituições financeiras exigem também uma cópia do plano de negócios da empresa. O objetivo é ter acesso a informações importantes, como as estratégias de marketing, portfólio de produtos oferecidos e o plano financeiro da organização. Trata-se de mais um meio utilizado para avaliar a capacidade da empresa de gerar o retorno necessário para o pagamento da dívida.
Esse tipo de exigência tem o objetivo de evitar a aprovação de crédito para uma empresa que esteja, por exemplo, investindo pesado em produtos antiquados ou obsoletos.
Imagine, por exemplo, a concessão de um empréstimo milionário para uma empresa que deseja produzir máquinas de escrever em larga escala. Será que daqui a um ano a empresa estará estagnada ou gerando resultados e pagando suas dívidas?
Histórico da empresa
O empresário deve acrescentar à solicitação aqueles documentos aptos a comprovar o histórico de transações da empresa, como faturas de cartão de crédito devidamente quitadas, declarações negativas de débito emitidas pelo poder público e também o “nada consta” emitido pelos cadastros de restrição ao crédito, já que, dificilmente, o pedido será aprovado se a empresa estiver negativada.
Empréstimos coletivos: uma alternativa a ser considerada
Por fim, não poderíamos deixar de falar, é claro, dos empréstimos coletivos. Trata-se de um mercado que não para de crescer e um dos motivos para tamanho sucesso é justamente a redução na burocracia — sem falar nas melhores taxas do mercado!
Ao se cadastrar em uma plataforma como a Nexoos, a empresa passa a ter acesso a recursos disponibilizados por investidores interessados em apostar em crédito para pequenas empresas corajosas que buscam crescimento ou apenas um fôlego para atravessar um momento difícil.
O empréstimo para pequenas empresas é uma possibilidade concreta! E, se quiser economizar tempo e dinheiro com burocracia, pode procurar soluções junto às fintechs!
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